O conceito de economia compartilhada está cada vez mais presente nas iniciativas feitas por jovens empreendedores, especialmente em São Paulo. O compartilhamento de roupas é uma destas novidades, e funciona como uma biblioteca – só que de roupas. É a Roupateca.
Mediante o pagamento de uma mensalidade, é possível ter acesso a uma variedade de itens que vão do casual à festa, evitando que você tenha gastos desnecessários caso precise de uma roupa para uma ocasião muito pontual – um jantar ou uma festa, ou um casaco muito pesado para uma viagem – itens que são caros para venda, e pouco usados no dia dia. Desta forma, você consegue direcionar melhor seus investimentos e as roupas que ficam de fato no seu closet, as compradas por você, são as que terão vida mais longa e serão usadas muito mais vezes.
O conceito de consumo inteligente está diretamente associado à essa iniciativa, e vem tendo o apoio de cada vez mais profissionais da área de moda que pensam no cliente de forma responsável e no planeta de maneira coletiva, pensando em formas de impactar ambos da melhor forma possível.
Aqui na minha consultoria já há algum tempo venho implementando estes conceitos na hora de atender minhas clientes. Tenho optado por sugerir compras mais eficazes, de peças que durem mais e possam ser compradas o mínimo de vezes possível. Privilegiamos sempre o estilo e a durabilidade das peças, ao invés da moda vigente. Trata-se de uma abordagem não só mais consciente, mas eu diria também educativa. Quando conseguimos incutir conceitos de consumo responsável e inteligente, de privilegiar a qualidade ao invés da quantidade, estamos formando compradores mais conscientes, que, espero, formem as gerações seguintes da mesma maneira. Dessa forma, o consumo em si se torna muito mais prazeroso, e as roupas adquiridas dessa forma ganham um valor e uma importância maior na vida de quem as tem, pois serão menos itens, mas muito especiais.
Quem quiser conhecer mais sobre esse conceito da Roupateca, pode acessar: http://www.
