Com tantas opções no mercado, surgem dúvidas sobre qual é o melhor anticoncepcional. Para essa definição, é necessário considerar as características, as necessidades e o estilo de vida da mulher. É indispensável conversar com seu ginecologista para ajudá-la a escolher o método que melhor se adapte ao seu caso.
1.) Menstruar ou não menstruar?
É comum ouvir mulheres que acreditam que menstruar faz bem à saúde e “limpa” o organismo. Essa crença antiga não faz sentido no que se refere ao uso de anticoncepcionais contínuos. Não menstruar pode ser uma vantagem para mulheres que tem dores e cólicas menstruais e pode, inclusive, prevenir doenças como a endometriose. Além de pílulas de uso contínuo, os implantes subcutâneos e dispositivos intra-uterinos (DIU) hormonais permitem que a mulher fique longos períodos sem menstruar.
2.) E se eu esquecer?
A eficácia da pílula quando tomada corretamente é de 99%. Atrasos maiores que 12 horas aumentam o risco de gravidez. Assim, se você é muito ocupada ou distraída, é melhor optar por métodos como os implantes, DIU, anel vaginal, adesivo ou injetáveis.
3.) Não quero engordar
Muitas mulheres atribuem o ganho de peso ao anticoncepcional. A boa notícia é que anticoncepcional não engorda, isso já foi provado por diversos trabalhos. É possível sim que haja ganho de 1 ou 2 Kg devido ao inchaço que algumas mulheres desenvolvem, mas se o ganho de peso é muito maior, é necessário investigar outras causas. Para quem sofre com o inchaço, as pílulas com efeito diurético podem ser uma boa opção.
4.) Quanto custa?
As pílulas combinadas tem custo variado e algumas são distribuídas pelo SUS. Anel vaginal e adesivo tem o preço um pouco maior. Os contraceptivos de longo prazo, DIU e implantes subcutâneos, podem parecer muito mais caros que os demais porque são pagos de uma vez. Para saber o real valor mensal divida o preço pela duração em meses.
5.) Posso engravidar depois?
Nenhum dos métodos contraceptivos alteram a fertilidade. Para quem pretende engravidar no curto prazo o melhor é escolher a pílula, adesivo, anel vaginal ou injetável. Já se a intenção é ficar um longo tempo sem se preocupar com o anticoncepcional, uma boa escolha pode ser o DIU ou implante subcutâneo.
6.) Quem não pode tomar?
As contraindicações para o uso do estrogênio, presente em pílulas combinadas, adesivo, anel vaginal e alguns injetáveis são: história pessoal de câncer de mama, trombose, trombofilias, doenças cardiovasculares graves como AVC ou infarto miocárdico, hipertensão grave e amamentação.
Contra-indicações para uso de DIU: infecções genitais ou pélvicas vigentes, câncer genital ou uterino, algumas malformações uterinas e gravidez.
7.) Use preservativo
Somente ele pode proteger de doenças sexualmente transmissíveis.