Sempre que tenho a chance, busco estimular a criatividade das minhas filhas. Acho importante já que quanto mais criativa a criança, maior a capacidade de se divertir, mais rico seu vocabulário, então melhores as redações… Enfim, os ganhos são muitos.
Uma atividade simples que faço com elas geralmente quando estamos no carro é a brincadeira do “complete a história”. Quem nunca brincou disso quando criança? E se era divertido pra nós, com certeza é para eles.
Funciona assim: escolhemos alguém para começar a contar uma história. Algo inventado na hora, como: “Aninha, garota esperta, um dia levantou seu braço durante a aula e perguntou para sua professora…” e só. A pessoa conta algo simples e deixa um gancho para o próximo, que continuará a história até parar novamente deixando mais uma vez um gancho. A história segue enquanto estiver rendendo, e aí alguém faz o desfecho. Uma vez entendida a dinâmica da brincadeira, ela flui rápida e fácil.
Nos dias em que estamos animadas, ou quando o trânsito tá fogo mesmo, inventamos várias histórias. Muitas rendem boas risadas. E nessa, com uma brincadeira aparentemente simples, vou me aproximando cada vez mais das minhas filhas, aumentando nossa cumplicidade. Acabo descobrindo coisas que elas falam e conhecem que várias vezes são novidades para mim. Além de ser uma forma de saber o que passa pela cabeça delas sem precisar apelar para um “papo mais sério”. E observando o rumo que elas vão dando às histórias, percebo se o tom é de otimismo, pessimismo, medo, humor, o que serve de pista para saber como andam se sentindo.
Se você nunca brincou de inventar histórias com seus filhos, sugiro que experimente. Vocês poderão se divertir bastante, enquanto transformam aqueles minutos que seriam apenas de espera em momentos de lazer saudável e prazeroso! 
